08/03/2017

A mulher ante o Cristo

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A mulher ante o Cristo


Toda vez nos disponhamos a considerar a mulher em plano inferior, lembremo-nos dela, ao tempo de Jesus.

Há vinte séculos, com exceção das patrícias do Império, quase todas as companheiras do povo, na maioria das circunstâncias, sofriam extrema abjeção, convertidas em alimárias de carga, quando não fossem vendidas em hasta pública.

Tocadas, porém, pelo verbo renovador do Divino Mestre, ninguém respondeu com tanta lealdade e veemência aos apelos celestiais.
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Entre as que haviam descido aos vales da perturbação e da sombra, encontramos em Madalena o mais alto testemunho de soerguimento moral, das trevas para a luz; e entre as que se mantinham no monte do equilíbrio doméstico, surpreendemos em Joana de Cusa o mais nobre expoente de concurso e fidelidade.

Atraídas pelo amor puro, conduziam à presença do Senhor os aflitos e os mutilados, os doentes e as crianças. E, embora não lhe integrassem o círculo apostólico, foram elas – representadas nas filhas anônimas de Jerusalém – as únicas demonstrações de solidariedade espontânea que o visitaram, desassombradamente, sob a cruz do martírio, quando os próprios discípulos debandavam.

Mais tarde, junto aos continuadores da Boa Nova, sustentaram-se no mesmo nível de elevação e de entendimento.

Dorcas, a costureira jopense, depois de amparada por Simão Pedro, fez-se mais ativa colaboradora da assistência aos infortunados. Febe é a mensageira da epístola de Paulo de Tarso aos romanos. Lídia, em Filipos, é a primeira mulher com suficiente coragem para transformar a própria casa em santuário do Evangelho nascituro. Loide e Eunice, parentas de Timóteo, eram padrões morais da fé viva.

Entretanto, ainda que semelhantes heroínas não tivessem de fato existido, não podemos olvidar que, um dia, buscando alguém no mundo para exercer a necessária tutela sobre a vida preciosa do Embaixador Divino, o Supremo Poder do Universo não hesitou em recorrer à abnegada mulher, escondida num lar apagado e simples...

Humilde, ocultava a experiência dos sábios; frágil como o lírio, trazia consigo a resistência do diamante; pobre entre os pobres, carreava na própria virtude os tesouros incorruptíveis do coração, e, desvalida entre os homens, era grande e prestigiosa perante Deus.

Eis o motivo pelo qual, sempre que o raciocínio nos induza a ponderar quanto à glória do Cristo – recordando, na Terra, a grandeza de nossas próprias mães –, nós nos inclinaremos, reconhecidos e reverentes, ante a luz imarcescível da Estrela de Nazaré.


Do cap. 52 do livro Religião dos Espíritos, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


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Prece belíssima!

"O lírio que floresce no lodo é uma estrela de Deus que, brilhando no charco, jamais se contamina." (André Luiz)

Meu coração é uma estrela

Meu coração é uma estrela, e eu fui criado para o bem e para a luz!...
Não fui criado para o mal, nem para a corrupção.
Não recebi uma alma para transfigurá-la em espectro do lodo.
Não fui feito para o vício e a degradação.
Meu corpo é santuário sagrado criado para a exteriorização do amor e da luz.
Meus sentimentos são pérolas que não devo dividir com a imundície.
Meu pensamento é matéria sutil que devo dirigir para as criações superiores.
Minha vontade é alavanca que deseja meu Deus me projete no rumo da paz e da glória.
Situou-me Ele no mundo para que eu me livre do animal que ainda sou e não que o perpetue em mim.
Preparou-me Ele o espírito para a perfeição da angelitude e não para a degradação infamante da forma.Soprou-me na mente o progresso e não o gelo da estagnação.
Portanto, estou no mundo em aprendizado e não em escravidão; em busca da luz e não das trevas; forjando a sublimação e não o retrocesso.
Situa-me, Senhor, dentro desta verdade, e me ampara os caminhos para que eu não ceda às tentações do mundo.
Que eu sirva quanto esteja em mim servir; que eu ame quanto possa; que estenda as mãos e ampare sempre; que esteja próximo quando necessitado; que eu caminhe distribuindo o melhor de mim; que possam contar comigo todos os irmãos do mundo, mas te peço Pai:
não permite que eu me iluda, me vicie e me perca nele, por ingenuidade ou invigilância, e assim, cego, equivocadamente substitua valores e me afaste de Ti, cada vez mais, para meu próprio prejuízo e infelicidade!...

Assim seja!

Prece ditada por André Luiz - Instituto de Estudo, Pesquisa e
Divulgação Espírita André Luiz - Curitiba, PR


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