Meditação, a prática milenar dos monges budistas. Cogita-se que a meditação em alguns casos pode substituir os antidepressivos e em outros pode diminuí-los. Foi-se o tempo em que o Prosac era usado como a droga da felicidade, tomava-se uma pílula e tudo era resolvido como num passe de mágica.
Vários estudos mostram o uso da meditação como um recurso altamente benéfico no tratamento da depressão, da ansiedade e do stress; conforme a doutora Sara Lazar, neurocientista do Hospital Geral de Massachusetts, afiliado à Universidade de Harvard.
A meditação está se tornando a febre do momento. Basicamente em todos os lugares está sendo largamente difundida e praticada: nas cadeias, em hospitais, escolas, grandes empresas como a Google e a Hughes Aircraft, em repartições públicas e outros.
Há instrutores ensinando as técnicas em presídios com a finalidade de reduzir o índice de violência. Empresas as utilizam com o objetivo de conseguir aumentar a produtividade, com funcionários mais serenos e concentrados.
Várias celebridades em todo o mundo estão aderindo às técnicas de meditação. Cursos a respeito do tema estalam nos grandes centros. Há dois fatores causais para explicar a onda que continua a emergir; a rotina de trabalho que desgasta o humor e, portanto a saúde. E a aceitação por cientistas, neurocientistas e outras pessoas sérias que reconhecem que a meditação beneficia o cérebro e a saúde de modo geral.
Resumo de matéria publicada:
Tânia Nogueira, Suzane frutuoso, Renata Leal – época nº 403